quinta-feira, 28 de maio de 2015

É eu acho que você ainda não sabe

É eu acho que você não sabe.
Acho que ainda não percebeu o que eu realmente gosto em você.
Gosto mesmo quando olha  nos meus olhos e vê coisas que nem eu sei. Coisas que me deixam ser eu mesma,  coisas que você me traz. Coisas,  normalmente são só coisas, mas com você é mais.
Gosto quando toca no meu rosto, apenas pra eu me sentir segura.
É acho mesmo que você ainda não notou... que eu gosto mesmo do teu sorriso bobo,  das coisas simples,  daquelas que ninguém quer.
Gosto do improvável,  das coisas sutis.
Sabe quando pega uma mecha do meu cabelo é a coloca atrás da orelha,  é... parece insignificante,  mas eu gosto.
Tua mão na minha,  teu sorriso no meu.  Teus olhos lendo os meus. Meu coração escutando o teu. Sua respiração fazendo com que a minha acelere.
É assim um simples complicado. Que apenas se descomplica se você perceber.
Gosto sim dos dias frios, onde apenas um filme,  um cobertor e aquele abraço são suficientes.
Sabe,  gosto de você,  gosto dos teus erros tanto quanto dos seus acertos.  Gosto daquilo que não parece certo,  do que não concordamos.
Gostar do provável é fácil. E eu sou complicada.
E eu acho que isso você sabe.
Mas de uma coisa tenha certeza : eu realmente gosto de você.


quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

Só sinto

E sentir falta já faz parte. Tua ausência virou rotina.
Sinto falta de tudo.  Ou quase tudo. Na verdade sinto muita falta.
Sinto falta do gosto doce do teu Beijo.  Do calor que só teus olhos me fazem sentir. Das palavras não ditas.
Sinto falta do seu sorriso tímido,  que deveras só eu entendo.
Sinto tanto.  Tanto que nem sei.
Sinto falta do teu jeito insano,  meio moleque.
Jeito que é só meu. Completamente.
Sinto falta do teu toque. Nem imaginas como meu rosto pede teus dedos,  ora aqui ora lá.
Sinto falta até dos momentos em que eu não era totalmente tua.
Cada segundo, uma falta.
Cada minuto,  um nó na garganta.
Cada hora, um lágrima que cai.
Cada dia ... um desespero sem tamanho.
Ah como sinto falta.  Você nem imagina.
Falta que dói. Falta essa que  me desfaz.
Mas me mantém.  Não sei como nem pra quê!
Sinto e não sei o que fazer.
Simplesmente ando sentindo.
Falta, um grande vazio.
E você?

terça-feira, 11 de novembro de 2014

Medo de quê?

Me fala do que você tem medo? Mentira dizer que não tem. Nem ouse tentar me convencer a que és de todo seguro, sem nada pra temer.
Me fala do que você tem medo? Sem tentar esconder de si mesmo, sem tentar inventar uma coragem de heróis de quadrinhos ou contos de fadas, por que sei 'hoje' que até eles possuem suas fraquezas. 
O que você não sabe é que com eles a vida se torna mais clara...Você aprende o que deve e não deve, tem a oportunidade de superar a si próprio.
Medo não te torna fraco. Te dá oportunidades. Medo não te faz incapaz.  Te mostra por onde não deves estar. 
Medo não te faz menos. Simplesmente mostra que você tem chances suficiente para superá-los.
Tenho medo, muito deles que nem sei...
Nem sei por que, nem pra que. 
Medo de um tudo e quase nada.
Medo de sentir muito medo e ficar por aqui mesmo.
Medo simplesmente de ser um nada. De não fazer diferença na vida de ninguém, muito menos na minha.
Com ele aprendi que pior do que qualquer desilusão, decepção até mesmo solidão, temida por muitos... tenho pavor maior do vazio. Vazio esse que se instala sorrateiro. Vazio esse que te deixa seca, ofuscada pela falta de você mesmo.
Esse sim é meu medo. Medo de deixar de sentir, nem mesmo que seja o gosto salgado da lágrima, deixar de sentir o nó preso no garganta, aquele aperto no peito.
Esse sim é meu medo. Deixar de ser eu por um instante, deixar de sentir tudo ao mesmo tempo, nesse meu emaranhado confuso de sentimentos.  O vazio me assusta. Me faz chorar.
A solidão é estado temporário, vem e logo passa. Na vou mentir que ela também dói, te desencoraja... mas de certa forma te preenche... Você tem ali uma oportunidade de conversar consi go mesmo. Entender até onde vais, até onde aguenta. Do que é e se torna capaz.

Mas o vazio de si, esse sim literalmente eu tenho medo.
Prefiro ser complicada à um nada sem sentido.

quinta-feira, 4 de setembro de 2014

Replay

E é assim e sempre vai ser.
Tentativas acertadas ora frustradas.
Assim será e não tem  como mudar.
Mas de verdade, sinceramente eu não sou normal, nada comum. E mesmo sabendo que nem sempre sonhos são realidades, que eu no mais simples pensar possa não ser ou se tornar o que busco e preciso. Eu acredito.
Mesmo sendo eles meras ilustrações inventadas, recriadas de um mente fértil. Eu acredito. E não discuta, não tente me convencer que  não adianta. Se viver já é complicado, uma coisinha difícil  de se por e prumo. Eu fico comigo mesmo, fico de pernas pro ar, cabeça ao vento,  olhos cerrados. Com minhas idéias, vontades e até desilusões, mas não deixo de ser eu. Que venham e vão. O que importa é que estiveram aqui, comigo, só minhas, todo meu.
É, assim será sempre. E eu acredito nos replays que a vida nos traz, seja em momentos, sentimentos, seja simples ou como fogos de artifício, seja num olhar, no toque, no beijo ou só mesmo nas minhas lembranças, mas que seja, acontecer é mérito.
O simples fato de se ter lembranças, mesmo que doa, mesmo que chore... compensa. A saudade, a vontade de tudo acontecer novamente fazer com que o replays aproximem de ti.
Ontem foi aprendizado.
Hoje já começou.
Amanhã você decide.
Replay, mesmo parecendo impossível, você tem a chance.

sexta-feira, 4 de julho de 2014

Eu me apaixonei sim e dai?

Quando decidi me apaixonar falei pra mim mesma que seria só por um instante,  um beijo, quem sabe dois.
Quando por fim resolvi me entregar a paixão disse bem baixinho pra meu coração : acalme-se, é só por hoje e nada mais.
E ai quando conheci a paixão e seus efeitos colaterais,  me desfiz de mim mesma, já não me reconhecia,  sabia do certo e do errado, mas era como se não soubesse. Rasguei meus conceitos bobos, em segundos tive que me entender e me refazer, quem sabe me desprender daquilo que me punha longe dos sonhos ingênuos e imensamente prazerosos que só essa paixão sem nome,  sem tempo, sem necessidade aparente me traz.
Eu decidi me apaixonar e ditei as regras, anulei minhas ilusões,  me apoiei nas minhas verdades, que de verdades não tinham nada eram só tentativas frustradas de não ser eu mesma, de não ser tão apaixonante como no fundo,  não tão lá no fundo eu desejava,  eu queria bem mais que um simples querer.
Eu desejava o desejo alheio, o sorriso recriado e espontâneo.  O cheiro, o gosto, o toque,  sem preconceitos,  sem interesses individuais.
Eu queria ali o querer mais intenso.  O beijo mais longo,  o olhar mais doce que eu poderia notar.
Logo percebi, que meus planos de um dia só...
Logo percebi,  que minhas regras tão claras...
Logo percebi,  que tudo o que eu tentava impor a mim mesma.  O que eu tentava cravar em mim, enfiar garganta a baixo era inútil.
Esse verdade que eu inventei,  já não existia mais.
Era eu ali, minha paixão.
Era você aqui, meu desejo.
Era eu ali, recriada na minha nova versão de paixão.
Era você aqui, seus olhos, seu sorriso, seu beijo e nada mais.
Eu me apaixonei sim e dai?


quarta-feira, 11 de junho de 2014

Da minha janela

Sabe, eu fico olhando ali pela janela do meu quarto a vida que passa. A vida que se vai sem eu perceber.
Vejo o sol que chega  mansinho de manhã e numa explosão sem tamanho me aquece durante o dia inteirinho.
Vejo a lua linda reinando na noite. Me sinto triste,  sufocada.
Tudo isso na minha janela.
Sabe, eu ali sentada na minha cama, olhando pelas frestas da minha persiana já amarelada pelo tempo e gasta pela força que meus dedos fazem pra eu sondar: a vida que passa só em frente da minha janela.

Eu que sei de tudo. Às vezes acho que esse tudo não é nada.
Sei da senhorinha que todo dia passeia as 6:47 da manhã com sua cachorrinha branca com manchas marrons. Sei também do casal que desce abraçadinhos de uniformes pretos e detalhes em bordados. E daquele moço bonito que caminha todas as terças e quintas.
Sei de tanta coisa.  Vivo aqui nessa minha janela à espera.
Sempre na espreita. Vivo aqui ou melhor não vivo não.  Ando sendo espectadora de mim mesma. Ando sendo narradora de muitas histórias.  Mas nunca da minha. Nem escrever a vida eu ainda sei. Sei sim de muitas coisas,  coisas quais você nem imagina. Mas saber, hoje, pra mim não significa coisa alguma. Saber não me tira da janela.
Quero sim eu pular essa janela. Quem sabe ficar ali no pára peito por horas observando,  medindo meus passos.
Quero sim rasgar essa persiana que me faz só olhar em metades. Quero sim, ser por inteira.
Quero sim, saber de tudo. Mas, quero muito mais viver de tudo.
Ser a roteirista,  a protagonista,  a coadjuvante o contra regras, figurinista do meu próprio filme.
E se eu errar? E se eu chorar?
Sem problemas,  filmes são assim, feitos aos muitos,  hoje é ação,  amanhã é suspense e quem sabe um dia aquele romance água com açúcar.
E minha janela agora caminha comigo. À ela presa eu não fico mais.

quarta-feira, 30 de abril de 2014

Você pode até tentar, mas dessa vez eu não irei deixar!

Não fuja...pois nem tente.     Aconselho.
Não feche os olhos...pois já não é possível.    Eu digo.
Não disfarce...pois no seu sorriso está tudo bem claro.   Eu percebo.
Entenda. Quando é já não adianta mais...
Você pode tentar fugir... Você pode tentar esquecer...Se é... você já não pode mudar o rumo.

Não mudam-se sentimentos... como se muda de lugar.
Não se apaga do coração... como se apaga o erro digitado no seu computador.
Acredite...
É bem mais forte... muito mais que você.
Acredite...
Vai além... muito além dos tempos, dos pensamentos.
De uma vez por todas entenda...
Você já não é capaz de desfazer o que está feito em você com traço finos e delicados...
Muito complicados e esperados...
De uma vez por toda eu peço que entenda e por fim desista...
Não tente tirar de você o que te completa... o que te faz respirar... o que te faz ter fé na vida...
E vida ter fé em você...
Encontrar algo assim é tão raro e você tentando jogar fora...
Encontrar um amor fora dos padrões é tão raro e você aí desperdiçando...
Passem-se os anos, meses, semanas, dias, minutos e segundos... vai ser tudo igual...
Eu irei estar ali, simplesmente esperando a minha vez.
Pois eu, sinceramente, dessa vez não irei fugir. 
E se eu puder, também não te deixarei.


quinta-feira, 24 de abril de 2014

E eu quero...

Se eu puder fazer por você o que ninguém jamais fez.
Sem pensar.
Sem você pedir.
Eu faço!













E eu quero, sim quero, sem medo, sem temer o que virá. Mesmo que não tenha, mesmo que logo não venha.
E eu quero... sim espero... sem chorar... sem esbravejar. Mesmo que demore. Mesmo que eu implore.
E eu quero e sei que você também quer.
Aquela brisa leve... que te impede... que te carregue...
Aos quatros cantos. Longe dos prantos.
Ahhh eu quero e bem sei que você também quer...
Aquele sorriso bobo... sem motivos... muitos risos.
Aquele olhar sincero... que te faz navegar... sem ao menos pensar .
Sim, te espero. Sem pressa.
Pra te ver. Não a distância. Não em sonhos.
Te quero aqui e sei que você também quer.
Me espera. Me venera. Me aguenta.
Esse dia loga irá chegar. Nos presentear.
Te ver sorrindo é o que eu mais quero.
Te fazer sorrir é o que eu espero.
E sei também que você quer.


segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

E eu vou transformar essa saudade em mais amor...


Não é comum. Nada simples.Sem definição.
Inconfundível, incerto.
Altera comportamentos. Te faz único.
Uns dizem que se parece com paixão. Outros acham que é loucura mesmo, daquelas !
Talvez um amor aí. Daqueles que vem e tomam conta de você.
Daqueles sem licença prévia.
Talvez aquele amor lá... que você já viu e viveu.
Sentimento presente e aceitável.
Tolerante, conhecido.
Ah !! Mas se fosse fácil. tão fácil assim.
Seria simples explicar em uma palavra só.
Talvez em uma frase pequena.
Ou gesto. Olhar.
Mas não...
É bem mais. Diferente. Inédito. Sem explicação aceitável.
Amor comum todos já viveram, seja pelo professor ou professora, na adolescência por aquele menino lindo, na faculdade, no trabalho.
Amor todos sentem. Esse amor que todos conhecem não é esse que eu conheço. "Isso"(porque ainda não tem nome) só eu.
Não consegui  um adjetivo, substantivo sequer... só sei que se conjuga no passado, presente e futuro ao mesmo tempo, estando constantemente no plural.
Cuido agora da forma. Cuido da fala. Cuido do cuidado. Cuido do carinho. 
Mantendo. Recompondo-se. Recriando.
Há espera de dias melhores. Há espera do que ainda não viveu. Mas sentiu e não soube explicar.
Se soubesse que falta me faz, não se ausentaria.
Se soubesse o quanto preciso de você jamais teria saído de perto de mim.
Saudade não define. Saudade tenho até da ausência. O único problema é que saudade tem memória de elefante, não esquece de nenhum detalhe.
E ausência não questiona. Porque não se tem respostas.
Não imagina. Não entendes. Sequer sente.
Porque é irreal. Nunca sentido.
Acabaram as palavras. Talvez porque não haja definição.
Amor,  não é.
E saudades, essa sim,
 sempre.

sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

Você me espera

Você me espera?


A vida fez questão de te apresentar coisas que jamais pediu, coisas que nem imaginou viver ou sentir. Trouxe assim do nada, como presente inesperado,  coisas que nem todos podem ver, privilégio digo.
Como mágica. Como um encanto. Assim chegou. Permaneceu. Fixou.
A vida fez questão de te  trazer  momentos únicos,  que ficaram pra sempre na memória... que do coração esse já não tem mais jeito, tá gravado, colado, não há quem tire, não há quem o faça esquecer. Por mais que deseje, que lute contra o que ser quer... de lá não sai, permanece, intacto, quem dirá mais forte.
Sentimentos, sorrisos, lágrimas, carinho, compreensão coisas, coisas...
Momentos, encontros, paixão, olhares, coisas, muitas coisas...
Sentimentos tão intensos, só que mal compreendidos... falta de coragem, excesso de ilusão.
Você deixa tudo para trás, esquece os erros, se mantém pela vontade ali daquele momento, vive, vive, intensamente tanto, tanto... que se esquece da realidade, fica além de você mesma, em um mundo paralelo.
Faz coisas absurdas, esquece que existe uma vida pra viver... só vive aquela que está aqui, nos seus sonhos, no seu presente, aquela que quer. Vira adolescente, como no primeiro amor... faz juras, diz coisas que em sã consciência jamais diria, aprende ou melhor reaprende a viver sem pensar muito no amanhã.
O impossível não existe. O improvável é a todo instante.
Desejo, conversas, madrugada, tempo, tempo.
De repente tudo se perde. Já não existe mais. O que era não é.
Não porque não se sente, não se quer.
Tudo por que não se pode, talvez não se deva.
Mas se deseja. Se espera.  Quer. Tanto, tanto.
O tempo se vai. Passa devagar, talvez rápido demais... a vida vira de ponta cabeça,  muda de lugar, e o que era pra se perder está ali.
Dói,  lembrar.  Emociona falar. É um nó na garganta,  um aperto sem medida.
E o que resta é pedir: você me espera?
Espera o tempo passar. Quem sabe tudo se ajeita. Quem sabe as coisas voltam pro lugar.
E finalmente a gente vai entender se o que era sonho vai virar a nossa realidade.

segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

Com sentimento se explica ou se complica?

As coisas mudam. As pessoas mudam. Os sonhos mudam. O mundo muda. Tudo fica mudando... sem pedir ordem, sem a minha autorização. E eu nem sempre sei como fazer, na verdade nunca sei mesmo ... se fico parada ou se devo me esforçar e mudar também. Se finjo acreditar que logo passa e tudo volta ao normal. Se finjo pensar que o passado tem volta e eu vou viver tudo de novo.
Não estou falando de mudar quem sou, mudar de roupas, hábitos ou de estilo... falo de mudar o que sinto... o que vivo dentro de mim, aquilo que nem eu mesma sei, nas entrelinhas, nas minhas diferenças, nas minhas confusões ... São tantas que me perco nelas. Elas me enlouquecem, me atordoam, me tornam diferente do que era pra ser . Me tornam alheia, inquieta.  Me desfaço. Me pego sonhando acordada, outra vez,  pensando, pensando e de tanto pensar me canso, me ignoro... logo me recomponho. E volta tudo outra vez. Essas mudanças que me invadem,  me consomem e eu aqui perdida. Sem ter pra onde ir.
 No meio do passado eu vivo, criando dias. reinventando o que foi, me virando do avesso. Sinceramente: me acostumei. Já não sei, já não posso mais.
Aceito? Ignoro? Espero? Mudo junto?
Sou daquelas conservadoras... que quando sentem, sentem de verdade... se amam, se entregam, se for pra chorar que sejam rios, se for pra rir que seja por horas... sou de verdade, não tenho meio termos.
Sofro, choro, canto, rio... grito e me reconheço.
E MESMO ASSIM:
Eles não mudam, os sentimentos não mudam. Não alternam de lugar, não diminuem, não desligam, não mudam de forma... nem intensidade. Continuam como sempre foram... que dirá maiores, mais fortes, comprometedores...ligeiramente instigantes... inconstantes... cheios de formas...
Nos levam a lugares e nos trazem de volta a realidade.
E eu aqui novamente tento me recompor, montar o quebra-cabeça... o jeito mesmo é escrever. Só as palavras me entendem.

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

E é pra sempre... pois nunca vi algo assim ter um fim!




Algumas vezes na vida, você encontra um alguém especial. Alguém que muda sua vida por simplesmente estar nele. Alguém que faz você acreditar que realmente tem algo bom no mundo. Alguém que te convence que lá bem em frente  tem uma porta destrancada só esperando você abri-la. Quando você está pra baixo e o mundo parece escuro e vazio, ele está ali simplesmente pra segurar tua mão, dizendo que vai passar. Se você se virar e começar a caminhar, tenha certeza ele vai estar ali com você. Se você perder seu caminho, ele te guia e te põe no lugar certo. 

Pessoas especiais  não se faz, simplesmente reconhece-os. Elas aparecem assim do nada... vão tomando conta de você, te conquistando pouco a pouco e não mais que de repente você descobre que não pode mais viver sem elas. Que cada palavra, que a cada  simples 'oi ', que a cada segundo ela poderia perder o encanto mas na verdade se torna mais especial . Te reconheço como a mim mesmo. As palavras são as mesmas, as loucuras também, os desejos, a vontade de não ser mais um, aquela ânsia de ajudar quem quer que seja, os sonhos, os pesadelos... tanto... tanto. Tudo tão igual e diferente ao mesmo tempo.
  É estranho, incerto, incomparável mais não desejo, não quero perder por nada... pode durar somente uns  dias,  talvez meses,  quem sabe anos ou apenas um instante, mas o tempo que durar será o que nunca viveu... diferente... inesquecível.  Sentimento intenso, sem meios termos, sem interesse... carinho diferenciado, vontade somente de fazer o bem... de dizer que simplesmente se sente bem, pode  estar longe mais com os corações próximos.
Digo, não os encontra quem quer, mas sim quem merece... digo só os encontra  quem tem sorte.



Não os vê facilmente... eles se escondem em meio a multidão disfarçados de pessoas normais... precisa de um certo jeitinho para descobri-los ... acredito também que as almas tem que ser compatíveis... ter uma certa ligação ... não  tem explicação... só sentimento.
E a primavera vai chegar em um dia qualquer, somente para informar-lhe o quão és especial. Assim sem mais nem menos,  sem um motivo aparente  ou data especial você vai notar que sem minha companhia você não vive mais. Amar assim sem interesse é como mudar a alma de casa.  Amar assim é querer bem... querer sem ter. 
Talvez tenhamos que conhecer algumas pessoas erradas, antes de encontrar a pessoa certa. Aquela que te fará acreditar no improvável. Aquela que simplesmente te fará acreditar que pessoas boas ainda existem.  Não fará desistir no primeiro tombo. Te trará alegria em meio as lágrimas, transformará seus sonhos em realidades... elas surgem como anjos, só  que sem asas, mas com uma magia inexplicável
 A pessoa certa, não é aquela que você acha que é.
 Talvez a pessoa certa, você considera a mais errada,  as idades não condizem, seus hábitos são completamente diferentes, sua maneira de viver é a mais contraditória... mas você  não enxerga como tal, que só quer curtir o instante, tudo é tão simples e agradeço!
.   ”Afinal, as pessoas não entram em nossas vidas por acaso. E é  para sempre, e pra sempre não tem fim.









segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Carência





E essa tal de carência vem falindo muita gente. Vem deixando gente triste. Vem limitando sonhos. Cegando aos poucos.
E essa tal de carência nos faz frágeis. Nos limita. Nos impede.
Carência não é amor, nem paixão... carência é falta de afeto, ausência  de atenção. Carência é necessidade.
Quando não se tem amor, quando se perdeu um amor... entramos na era da  carência...
Nos faz ver coisas que não existem, acreditar em palavras ditas sem sentimento.
Carência não tem nada a ver com solidão. Estar só não significa estar carente. Carência vem da falta de você mesmo.
Carência é uma percepção. Carência é uma válvula de escape pra não se sentir sozinho FISICAMENTE.
Isso mesmo,  corpo acompanhado, mas  coração, alma sozinhos.Você  anseia ardentemente por carinho, por entendimento, atenção e não os encontra. Você busca de todas as formas, inventa, alucina.
Carência não se tem só quando está só... mas há também aquela acompanhada. Sim... mesmo junto se se sente carente, temos vontades  especificas e individuais, poucos sabem ler entre as palavras, nos espaços, nas virgulas, poucos compreendem o que precisamos... e bem menos entendem o que ele mesmo quer.
É uma falta de conhecimento próprio que me dói por dentro, arde, rasga literalmente.
O entusiasmo, a falta, o desespero nos faz carente.
A carência nos faz aceitar aventuras... fingindo amor verdadeiro.
Você não se declara carente, você sente. Não se busca... ela nos encontra.
E nos dias cinzas ela vem... sorrateira, de mansinho... você nem as percebe... logo está aqui e você ai fazendo besteiras que só a tal é capaz de fazer.
Carência não é pecado... não se assuste. Ela faz parte de uma fase... mas não faça dela uma vida inteira!


"Carência é tudo aquilo que você deseja receber, já que você mesmo não se dá"

terça-feira, 26 de novembro de 2013

Poema sem forma!

Quando um sorriso vale mais que um presente caro...
Quando um toque vale mais que a presença diária...
Quando palavras tocam a alma...
Quando a melodia da música acalenta o coração...
Quando a lágrima é de emoção...
Quando o olhar é simplesmente o espelho da alma...
Quando os gestos são sutis e buscam aproximação...
Quando o que vale é o que se é por dentro... e não o que tem pra mostrar.
Aí sim eu dou valor. Fico em pé para aplaudir... meu coração chega até a acelerar...
Sinto as tão esperadas borboletas dentro de mim... num revoar constante...
Me levando a crer nas pessoas...
Me levando a crer em mim mesma...
Me levando a crer que tudo é possível...
Que nada é em vão...
Me levando a crer no poder dos sinceros, singelos, simples sentimentos ...
Sejam eles inversos, incertos, nada constantes... mas presentes... sinceros...



















Sem vontade aparente... sem segundas intenções... mas sim terceiras...
Que até a lágrima que cai dos olhos é sim bem vinda... 
Que a tristeza aparente é sim mais um momento oportuno de crescer...
E elas vem e vão... borboletas... levando e trazendo o que se há de bom.
E elas vem e vão pra mostrar que tudo pode... só não pode aquilo que não se quer.
Seja simples... mas completo.
E aí que eu penso...
Me reinvento...
Uma saudade, um romance, uma amizade...
Uma vontade... o improvável...
Só não quero ser mais uma... 
Só não quero fazer de qualquer jeito...
Sem importância... sem vontade...
Quero sim... fazer o diferente... ser a diferença...
O ponto contrário... contrário de que todos são...
Não sou comum... e nem pretendo ser!
Quem me enxerga de verdade... realmente me vê!

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Sentimentos inversos!

Somos repletos de interrogações... cheios de mistérios que nos levam a loucuras em algumas vezes... um turbilhão de pensamentos incertos, de sentimentos inquietantes... que nos afobam, afogam... que nos confundem... mas que enfim nos faz nós mesmo... autênticos, únicos... insubstituíveis.
Somos repletos de vontades estranhas, de desejos repentinos... é um vai e vem sem ordem, sem rotina... ora quer ora não quer, ora se importa ora não está nem aí... difícil compreender o que não é para ser compreendido... mais impossível ainda expressar, falar nem sequer gritar... não é nó na garganta que nos impedem, mas sim a falta de saber o que se sente realmente. 
É querer o novo mas já com o medo da mudança, é não suportar o velho porque detesta mesmices. E isso não se limita a um dia... mas sim em quase todos.
É um querer constante, acoplado com um sentimento nada normal. Sentimento esse sem nome, sem motivo aparente... mais com várias reticências, formado por verbos, substantivos e tantos outros... 
O que fazer?
Como fazer?
Tantas perguntas, pra poucas respostas.
E o que nos resta?
Resta ser sincero com nossos sentimentos, tentar decifrá-los... sem medo das respostas, sem disfarce... sem rodeios, nem meio termos... seja eles fáceis ou não. 
Não vai ser em algumas horas ou dias que irá conseguir  te conhecer, mas sim nas tentativas diárias, nos pequenos detalhes, nas mudanças que não vemos...
Pode gritar, esbravejar o que se sente... pode pular, sair correndo sem direção... mas não deixe de ser você, não deixe de ser sempre verdadeiro, sem medo, sem receios... o que vale mesmo é ser feliz... em qualquer hora, em qualquer lugar... 
O que muda um homem é o quanto ele é sincero em suas atitudes... encenar não te leva há lugar algum... a não ser andar para trás... a perder suas conquistas...

Tão bom sentir a sinceridade que vem de dentro... a sinceridade que não precisa ser exigida...
Tão bom poder falar dos seus sentimentos sem receio... 
Sabe quando você toma coragem para se declarar a uma pessoa e sai assim sem rumo, como se de olhos fechados, mas com o coração cheio, com a boca explodindo de palavras, os olhos brilham, a pele rosada com uma mistura de timidez e blush... é a vontade destemida... é a ânsia de querer o que improvável... como adolescentes sem medos, pudores... você chega aonde quer e não se importa com as circunstâncias, nem com os resultados... só quer simplesmente falar o que sente, e as palavras são despidas como se fossem roupas... uma a uma... pedindo simplesmente o silêncio e paciência para ser ouvida... e tudo aquilo que estava preso dentro de você sai assim naturalmente, sem esforço algum... é a coragem repentina de uma vontade velha que te queima por dentro... 
E você fala, fala, gesticula... vira as costas e sai... logo vira e diz: Não preciso da sua aprovação... só preciso dizer o que quero, o que sinto... simplesmente ser quem sou!