sábado, 31 de dezembro de 2011

2011...

Acho tão complicado fazer uma retrospectiva... Me sinto um tanto frustada, triste, alegre, entusiasmada... são na verdade vários sentimentos juntos... várias sensações, complicando ainda mais as definições, já que me sinto um tanto complicada imaginar agora. Sentir e pensar ao mesmo tempo, chorar e rir... uma saudade, um aperto no peito, porque mesmo que um dia pareça ser igual ao outro na verdade sabemos que não é... que o segundo que se passou não volta mais, que um beijo não volta, um abraço deixado para depois quem sabe você nunca mais terá a chance de poder sentir o cheiro, o calor da pessoa... um Eu te amo pode significar muito mesmo que seja gritado em meio a uma discussão... ou eu me importo com você pode salvar uma vida.
Um nó garganta, um olho já lacrimejado... borboletas no estômago... é assim que me sinto todo fim de ano...os últimos dias chegam e eu fico me perguntando, me questionando ... será que realmente vivi como era para ser vivido? Será que realmente eu amei da forma que era pra ter amado?
Foram 365 dias de tentativas, de histórias para serem contadas e lembradas... 365 chances para mudar o rumo, 365 oportunidades de tentar um novo...
A vida passa tão rápido quando somos "gente grande"... me lembro de quando era pequena tudo parecia tão distante... a páscoa do natal... tudo era tão mágico... simplesmente especial... não que hoje não seja... mas as coisas mudam... enxergo de outro jeito... tento colocar meus olhos como o de uma criança... um tanto difícil digo... mas me esforço. Quero algo especial... ser diferente... ou quem sabe fazer sim a diferença... pelo menos na minha vida...
SAUDADES... PARA QUEM SABE TER...
Não me sinto velha... também não sinto que perdi oportunidades... não vejo a vida como um jogo... mas também estou que a cada ano que passa as responsabilidades são maiores... me sinto crescendo a cada dia... caminhando a passos longos e já não mais lentos... me sinto alheia a esse mundo que dita regras e impõe termos e condições... não sou e não quero ser comum... não pretendo parar.
Dois mil e onze ficará para sempre em minha memória...