segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

E eu vou transformar essa saudade em mais amor...


Não é comum. Nada simples.Sem definição.
Inconfundível, incerto.
Altera comportamentos. Te faz único.
Uns dizem que se parece com paixão. Outros acham que é loucura mesmo, daquelas !
Talvez um amor aí. Daqueles que vem e tomam conta de você.
Daqueles sem licença prévia.
Talvez aquele amor lá... que você já viu e viveu.
Sentimento presente e aceitável.
Tolerante, conhecido.
Ah !! Mas se fosse fácil. tão fácil assim.
Seria simples explicar em uma palavra só.
Talvez em uma frase pequena.
Ou gesto. Olhar.
Mas não...
É bem mais. Diferente. Inédito. Sem explicação aceitável.
Amor comum todos já viveram, seja pelo professor ou professora, na adolescência por aquele menino lindo, na faculdade, no trabalho.
Amor todos sentem. Esse amor que todos conhecem não é esse que eu conheço. "Isso"(porque ainda não tem nome) só eu.
Não consegui  um adjetivo, substantivo sequer... só sei que se conjuga no passado, presente e futuro ao mesmo tempo, estando constantemente no plural.
Cuido agora da forma. Cuido da fala. Cuido do cuidado. Cuido do carinho. 
Mantendo. Recompondo-se. Recriando.
Há espera de dias melhores. Há espera do que ainda não viveu. Mas sentiu e não soube explicar.
Se soubesse que falta me faz, não se ausentaria.
Se soubesse o quanto preciso de você jamais teria saído de perto de mim.
Saudade não define. Saudade tenho até da ausência. O único problema é que saudade tem memória de elefante, não esquece de nenhum detalhe.
E ausência não questiona. Porque não se tem respostas.
Não imagina. Não entendes. Sequer sente.
Porque é irreal. Nunca sentido.
Acabaram as palavras. Talvez porque não haja definição.
Amor,  não é.
E saudades, essa sim,
 sempre.