quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Reciclando o que há de bom em mim!

De uma forma bem natural e complicada ando reciclando sentimentos, se é fácil digo com sinceridade não é não... mas que vale apena posso afirmar que sim. Vale apena tentar... vale apena recomeçar.
Quando nos damos a chance de mudar o que vivemos com aquilo que temos  é muito mais fácil... não que conquistar algo novo não me fascina... mas se tenho porque não aproveitar.
Se está em minhas mãos nada mais justo tentar mais uma vez.
Encaro como um rascunho todas as dificuldades... e rascunhos foram feitos para ter rasuras, rascunhos foram feitos para apagar e começar de novo.
Me inspiro a cada  tentativa.
E mesmo que não saia como planejei... não desisto. Com certeza isso não faz parte de mim.
Se quer realmente aprender a reciclar seus sentimentos... reciclar o que você vive... tem que aprender a enchergar tudo diferente, tem que aprender que meros detalhes não são tão simples assim... tem que aprender que pra ser diferente você em primeiro lugar tem que acreditar nisso.
Quando se tem a chance de poder rever seus conceitos e reciclar... creio tem que se aproveitar.
Chances  únicas...
Mesmo se após um tempo de reflexão decidimos mudar nossa vidas e nos tornamos outra pessoa, com novas visões...seremos sempre nós mesmos no fim de tudo . Mudados, mas nós, a vida ao redor muda a essência jamais. E com todas as marcas e cicatrizes para que não nos esqueçamos do que fomos, do que passamos... aprendemos muito mais com a dor do que com a alegria. 
Sabemos que jamais poderemos recolar os pedaços das coisas vividas e construir novas, sabemos que apartir do momento em que algo se quebra ele jamais será o mesmo. Colchas de retalhos são muito bonitas, mas não passam de colchas de retalhos.
Remenda-se panos, recola-se papel ou vidro, derrete e tudo se faz novo, amassa e faz outro,  mas não se remenda vidas, não se recola momentos passados, coisas que deixamos pra trás.
Apenas podemos reciclar nossos sentimentos... infelizmente não os momentos.
Reciclagem de vida? Talvez sim.
Talvez sejamos, no fim das contas, uma colcha de retalhos mesmo . Mas que sejamos pelo menos então uma bela colcha nova alegrando um quarto, um coração, talvez mesmo muitos corações e muitas vidas, a começar por nós mesmos.