Amizade______é quando nunca estamos cansados para ouvir.

Quem é que vive só?
Quem consegue passar uma vida inteira sem precisar de um simples "oi" ou "bom dia".
Minhas necessidades são intensas e extremas quando se fala em precisar de pessoas, precisar de carinho, atenção... exagero na medida quando falo em confiar, em acreditar em meus amigos e mais ainda quando falo em AMÁ-LOS... Não posso dizer que são muitos... porque na verdade são poucos... mas é o que tenho e preso. E é o que basta!!
Acho que nem mesmo eles sabem o quanto significam pra mim... não imaginam o quanto me fazem bem... quando mais precisei eles estavam por perto, fisicamente ou quase sempre não... mas eu os sentia e percebia que a cada palavra que me escreviam me acalmava, sentia a verdade, carinho, respeito e mais ainda paciência... e eu com mais razão do que com coração tentava resolver meus problemas...
Não há tempo que apague, que mude a amizade quando sincera... é o amor mais puro e verdadeiro... se forte não se desfaz...
Como precisei de amigos... eles também precisam de mim... Deus me dá palavras e eu tento confortá-los... incrível como me sinto completa quando falo em meus amigos... e principalmente o que eles significam pra mim...
Uma vida só é uma vida vazia...

"Meus amigos são todos assim: metade loucura, outra metade santidade. Escolho-os não pela pele, mas pela pupila, que tem que ter brilho questionador e tonalidade inquietante. Escolho meus amigos pela cara lavada e pela alma exposta. Não quero só o ombro ou o colo, quero também sua maior alegria. Amigo que não ri junto, não sabe sofrer junto. Meus amigos são todos assim: metade bobeira, metade seriedade. Não quero risos previsíveis, nem choros piedosos. Quero amigos sérios, daqueles que fazem da realidade sua fonte de aprendizagem, mas lutam para que a fantasia não desapareça. Não quero amigos adultos, nem chatos. Quero-os metade infância e outra metade velhice. Crianças, para que não esqueçam o valor do vento no rosto, e velhos, para que nunca tenham pressa. Tenho amigos para saber quem eu sou, pois vendo-os loucos e santos, bobos e sérios, crianças e velhos, nunca me esquecerei de que a normalidade é uma ilusão imbecil e estéril" (Fernando Pessoa)