sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Sentimentos inversos!

Somos repletos de interrogações... cheios de mistérios que nos levam a loucuras em algumas vezes... um turbilhão de pensamentos incertos, de sentimentos inquietantes... que nos afobam, afogam... que nos confundem... mas que enfim nos faz nós mesmo... autênticos, únicos... insubstituíveis.
Somos repletos de vontades estranhas, de desejos repentinos... é um vai e vem sem ordem, sem rotina... ora quer ora não quer, ora se importa ora não está nem aí... difícil compreender o que não é para ser compreendido... mais impossível ainda expressar, falar nem sequer gritar... não é nó na garganta que nos impedem, mas sim a falta de saber o que se sente realmente. 
É querer o novo mas já com o medo da mudança, é não suportar o velho porque detesta mesmices. E isso não se limita a um dia... mas sim em quase todos.
É um querer constante, acoplado com um sentimento nada normal. Sentimento esse sem nome, sem motivo aparente... mais com várias reticências, formado por verbos, substantivos e tantos outros... 
O que fazer?
Como fazer?
Tantas perguntas, pra poucas respostas.
E o que nos resta?
Resta ser sincero com nossos sentimentos, tentar decifrá-los... sem medo das respostas, sem disfarce... sem rodeios, nem meio termos... seja eles fáceis ou não. 
Não vai ser em algumas horas ou dias que irá conseguir  te conhecer, mas sim nas tentativas diárias, nos pequenos detalhes, nas mudanças que não vemos...
Pode gritar, esbravejar o que se sente... pode pular, sair correndo sem direção... mas não deixe de ser você, não deixe de ser sempre verdadeiro, sem medo, sem receios... o que vale mesmo é ser feliz... em qualquer hora, em qualquer lugar... 
O que muda um homem é o quanto ele é sincero em suas atitudes... encenar não te leva há lugar algum... a não ser andar para trás... a perder suas conquistas...

Tão bom sentir a sinceridade que vem de dentro... a sinceridade que não precisa ser exigida...
Tão bom poder falar dos seus sentimentos sem receio... 
Sabe quando você toma coragem para se declarar a uma pessoa e sai assim sem rumo, como se de olhos fechados, mas com o coração cheio, com a boca explodindo de palavras, os olhos brilham, a pele rosada com uma mistura de timidez e blush... é a vontade destemida... é a ânsia de querer o que improvável... como adolescentes sem medos, pudores... você chega aonde quer e não se importa com as circunstâncias, nem com os resultados... só quer simplesmente falar o que sente, e as palavras são despidas como se fossem roupas... uma a uma... pedindo simplesmente o silêncio e paciência para ser ouvida... e tudo aquilo que estava preso dentro de você sai assim naturalmente, sem esforço algum... é a coragem repentina de uma vontade velha que te queima por dentro... 
E você fala, fala, gesticula... vira as costas e sai... logo vira e diz: Não preciso da sua aprovação... só preciso dizer o que quero, o que sinto... simplesmente ser quem sou!

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